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Uma impressionante força de navios, caças e 9 mil soldados foi criada nesta quarta, dia 15, produto da decisão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de dar uma resposta às ameaças do mundo pós-11 de setembro onde quer que elas surjam. Foi um raro momento de glória para a aliança da Guerra Fria, cujo sentido foi colocado em dúvida quando os Estados Unidos a deixaram de lado, após o 11 de setembro de 2001, e depois por causa da polêmica intercontinental a respeito da guerra no Iraque.
O general norte-americano James Jones, comandante da aliança, disse que a criação da Força de Resposta da Otan (NRF, na sigla em inglês) foi "uma das mais importantes mudanças" na organização desde sua criação, há 54 anos.
– A NRF vai dar à aliança a capacidade militar para fazer o que não poderia antes: inserir forças militares em uma situação deteriorada no começo de uma crise, com mais velocidade, com mais abrangência e com mais sustentabilidade – disse ele.
Jones entregou uma bandeira ao comandante da nova força, general Jack Deverell, durante cerimônia no quartel-general norte da aliança, em Brunssum, Holanda.
A NRF – pronta para ser mobilizada em cinco dias – deve chegar a ter 20 mil soldados e estará totalmente operacional até outubro de 2006. A força expedicionária apresentada como "protótipo" não está pronta para combates de forte intensidade. Mas autoridades dizem que, mesmo neste começo, ela pode ser usada em operações de resgate e em crises humanitárias, ou como demonstração de força para conter uma agressão.
Com informações da agência Reuters.
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